quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Pensamento que não desliga, que não cessa, como a própria vida...e a morte.

No meu último post, que aconteceu há pelo menos dois meses atrás, mencionei reflexões sobre a morte. O que motivou a escrita daquele texto, não foi o que aconteceu hoje às 3h30min na cidade de São Paulo num hospital com amiga muito próxima. A motivação partiu da ficção, mas neste momento a minha realidade é a motivadora.

Deixar de ter a companhia de alguém, a quem você tem um carinho muito grande, um respeito tão grande quanto e uma admiração pessoal e profissional que é demonstrado através da replicação de algumas condutas, é por demais doloroso.

Depois das lágrimas que o impacto da dor causa, dor que analgésico não cura ou cessa, afinal a dor não é física, é da alma; a racionalização do acontecimento: a morte é consequência da própria vida.

Minha amiga Vanessa, a ideia do seu afastamento temporário da minha presença, da sua ausência por agora, não fazia parte dos meus planos. Nem dos seus. Mas certamente, assim como está em minhas memórias, está gravada na suas, as nossas conversas - coisas da minha vivência de espiritualidade e dos seus questionamentos curiosos a respeito deste tema. Sua curiosidade aumentou nos últimos dias e certamente a levou a grandes aprendizados e a novos valores.

Não abarco o conhecimento da realidade individual de todos os seres da Terra para saber se o que acontece a cada um é justo ou injusto, mas sofro, e sofro muito com acontecimentos como este, especialmente com este acontecimento.

Fica com o meu abraço sincero Bonita, ainda existe muita vida pela eternidade, dada a nossa afinidade, certamente nos encontraremos novamente.

Deus te abençoe!